domingo, 24 de maio de 2009

Kate von D (Tatuadora de Los Angeles INK)



Cintura marcada, batom vermelho, vestido justo com decote provocante ou simplesmente insinuante; cabelos extremamente loiros ou pretos sempre arrumados com franja, topete ou apenas presos; salto alto e unhas vermelhas. Se você já viu alguém assim na rua, provavelmente passou por uma pin up moderna.

Dita Von Teese, atriz e dançarina burlesca, é uma das que vive o estilo e é referência quando se fala em pin ups nos dias de hoje. Recentemente, ela lançou uma linha de lingerie retrô em parceria com a marca Wonderbra. Outras que aderiram à moda foram Kat Von D, tatuadora do L.A Ink, que faz o tipo pin up rocker; a modernete Kate Perry, que acabou inspirando as meninas mais novas que curtem seu som; e aqui no Brasil podemos citar a Pitty, que inclusive cortou sua franja igual à da recém-falecida e icônica Bettie Page.

Algumas meninas que curtem o som psychobilly também adotam o look pin up, usando topetes e roupas do gênero, como calças cintura alta, blusa xadrez e vestidos de bolinha, que mesclam com caveiras, teias e temas de terror. O psychobilly é a mistura do rockabilly com punk e, frequentemente, tem letras engraçadas baseadas em filmes de terror B da década de 1940 e 1950 – daí a inspiração no estilo retrô.

Garotas do calendário

Eram assim chamadas as garotas de calendários, geralmente atrizes ou sex simbols, que os soldados durante a Segunda Guerra levavam consigo para matar as saudades. Na década de 1940 e 1950, algumas pessoas as associavam ao vulgar, pois as fotos, muitas vezes, aguçavam a sexualidade masculina numa época em que a sociedade era extremamente conservadora e onde a mulher ainda era considerada digna apenas como dona de casa.

Foi nesta época também que as silhuetas das roupas se tornaram extremamente femininas e joviais. A volta dos cosméticos, após a Segunda Guerra, trouxe consigo uma variedade enorme de maquiagens que marcavam em especial os olhos, enalteciam a palidez da pele e realçavam a intensidade dos lábios, preferencialmente pintados de vermelho.


Issa/Especial para BR Press

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(BR Press)

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